02/02/2008

Por falar em medicamentos

Hugo Chávez, o Presidente com limitação de mandatos da República Bolivariana da Venezuela, começou já a pensar na sua vida após o fim da sua presidência.

Na passada semana, num comício com transmissão televisiva, experimentou o papel de importador e representante comercial, promovendo um produto com forte tradição indígina nas ancestrais montanhas dos Andes na Bolívia.

Disse ser um produto com grande valor energético e que diminui o apetite.
Disse que o consome todos os dias pela manhã, o que justifica a sua resistência nos longos directos que oferece ao povo de Simón Bolívar.

Enganar a fome e aumentar a energia são características muito apreciadas pelos Venezuelanos neste período em que a política de fixação de preços no limiar do custo no cabaz de produtos básicos está a fazer com que estes praticamente não existam à venda nas lojas. É a mão invisível que falava o Adam Smith...

Chávez, perante aquela vasta audiência sedenta de milagres, completou a apresentação comercial deste produto demonstrando a sua administração terapêutica.
Partiu a folha de coca ao meio e mascou-a à boa moda dos Andes perante os aplausos da população em delírio.

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