Fábula baseada na realidade
Diário de Notícias Madeira 28/Jan/2008
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010205280108
(lei-a a notícia primeiro para melhor entender do que é que estou a falar)
A cidade desportiva do Nacional – a Machu Picchu da Madeira – foi descoberta pelo Nacional e pelo seu presidente Rui Alves mais ou menos na época quinhentista.
Após uma expedição paga a 130% pelo Governo Regional, a descoberta desta cidade perdida na Choupana, numa das zonas mais altas da freguesia de Santa Maria Maior, fez-se a muito custo.
Muitos trabalhadores passaram a sofrer de reumatismo dadas as elevadas alturas e o nevoeiro característico deste ícone da Madeira Nova. É por isso normal ainda hoje se verificarem tantos complexos e dores de cotovelo por aquelas bandas.
Eu, que até sou autarca na Freguesia de Santa Maria Maior já há uns anos, posso garantir que já moravam autóctones na zona da Choupana antes da chegada do Nacional, alguns dos quais junto ao “rio” que trespassa a Freguesia àquela cota.
Posso também relembrar que durante as escavações arqueológicas da cidade desportiva, acumularam-se pirâmides de terra à beira das colinas. A mãe natureza não gostou da posição das pirâmides de terra, juntou-lhes água e atirou-as montanha abaixo atingindo às casas dos autóctones e destruindo os seus parcos bens.
Estas pessoas já moravam nas suas “casinhas de palha com um único quarto” antes do Nacional descobrir a cidade perdida da Choupana. Aliás o nome Choupana até deriva dessas rústicas casas dos autóctones primitivos.
A cidade perdida da Choupana foi construída à beira da encosta e sobre mais de 500 (quinhentas) grandes bolas de rocha, cada uma delas pesando mais de 500 (quinhentas) toneladas. Foi armada com 500 (quinhentas) toneladas de betão e sobre ela foram colocados gigantescos telhados de vidro.
Agora, o Nacional com a sua casa bem engendrada, com o nariz empinado sobre a baía do Funchal, atira pedras aos vizinhos a quem chama de clandestinos. É certo que a especialidades destes autóctones não são os meandros das licenças camarárias, mas daí a lhes jogar pedras vai uma grande distância.
Isto faz-me lembrar aquela anedota de há dois milénios (4x500), onde apedrejavam uma mulher, daquelas da má vida.
Até que apareceu Jesus e clamou “Quem nunca falhou que atire a primeira pedra”.
Fez-se um silêncio sepulcral e então uma pedra é lançada com toda à força à desgraçada desta história.
E Jesus pergunta:
- Tu nunca falhaste?
- A esta distância, não!
:-)
É caso para dizer… com um telhado de vidro daquele tamanho é melhor não atirar pedras.
Diário de Notícias Madeira 28/Jan/2008
http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn04010205280108
(lei-a a notícia primeiro para melhor entender do que é que estou a falar)
A cidade desportiva do Nacional – a Machu Picchu da Madeira – foi descoberta pelo Nacional e pelo seu presidente Rui Alves mais ou menos na época quinhentista.
Após uma expedição paga a 130% pelo Governo Regional, a descoberta desta cidade perdida na Choupana, numa das zonas mais altas da freguesia de Santa Maria Maior, fez-se a muito custo.
Muitos trabalhadores passaram a sofrer de reumatismo dadas as elevadas alturas e o nevoeiro característico deste ícone da Madeira Nova. É por isso normal ainda hoje se verificarem tantos complexos e dores de cotovelo por aquelas bandas.
Eu, que até sou autarca na Freguesia de Santa Maria Maior já há uns anos, posso garantir que já moravam autóctones na zona da Choupana antes da chegada do Nacional, alguns dos quais junto ao “rio” que trespassa a Freguesia àquela cota.
Posso também relembrar que durante as escavações arqueológicas da cidade desportiva, acumularam-se pirâmides de terra à beira das colinas. A mãe natureza não gostou da posição das pirâmides de terra, juntou-lhes água e atirou-as montanha abaixo atingindo às casas dos autóctones e destruindo os seus parcos bens.
Estas pessoas já moravam nas suas “casinhas de palha com um único quarto” antes do Nacional descobrir a cidade perdida da Choupana. Aliás o nome Choupana até deriva dessas rústicas casas dos autóctones primitivos.
A cidade perdida da Choupana foi construída à beira da encosta e sobre mais de 500 (quinhentas) grandes bolas de rocha, cada uma delas pesando mais de 500 (quinhentas) toneladas. Foi armada com 500 (quinhentas) toneladas de betão e sobre ela foram colocados gigantescos telhados de vidro.
Agora, o Nacional com a sua casa bem engendrada, com o nariz empinado sobre a baía do Funchal, atira pedras aos vizinhos a quem chama de clandestinos. É certo que a especialidades destes autóctones não são os meandros das licenças camarárias, mas daí a lhes jogar pedras vai uma grande distância.
Isto faz-me lembrar aquela anedota de há dois milénios (4x500), onde apedrejavam uma mulher, daquelas da má vida.
Até que apareceu Jesus e clamou “Quem nunca falhou que atire a primeira pedra”.
Fez-se um silêncio sepulcral e então uma pedra é lançada com toda à força à desgraçada desta história.
E Jesus pergunta:
- Tu nunca falhaste?
- A esta distância, não!
:-)
É caso para dizer… com um telhado de vidro daquele tamanho é melhor não atirar pedras.
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