31/01/2008

Governo da Madeira dispensa avaliar superiores

Este governo regional em 30 anos nunca encontrou incompetentes no seu seio, nunca demitiu ninguém de alto nível e nunca se renovou verdadeiramente.

É um governo que convive bem com a mediocridade e que não tem como objectivo a melhoria contínua. Neste contexto avaliar os chefes é uma perda de tempo porque neste regime jardinista os chefes nunca estão errados.

O Director Regional Jorge Oliveira esconde-se por entre os Decreto-Lei para tentar esconder o que é claro para toda a gente: Na Madeira a incompetência nunca impediu ninguém de chegar e fazer o que quer que seja.

A minha perspectiva sobre as organizações e a avaliação é completamente diferente. Eu acho que as organizações e os partidos têm deficit de avaliações. É com avaliações detalhadas e objectivas que todos tomamos conhecimento do que precisamos melhorar e temos a vontade de o fazer, quer por orgulho próprio, quer pelo esforço concertado de todos na organização.

Na minha empresa fazemos avaliações individuais a cada 6 meses utilizando o método de avaliação 360 graus – todos avaliam-se a si próprios e avaliam todos os membros da equipa (somos 8 pessoas) com base em cerca de vinte critérios muito objectivos. Depois de preencher o formulário electrónico, imprimimos os resultados e fazemos reuniões quer individuais, quer colectiva.

Acho que os partidos teriam muito a ganhar com avaliações deste tipo. É muito comum a visão que os outros nos transmitem sobre nós numa avaliação 360 ser mais correcta do que a nossa própria avaliação.

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